[Quem casa, quer casa] Quarto de bebês? Se não tê-los como sabê-los?

Na foto, o quarto da minha filha quando ela ainda era bebê

Por ocasião do mês das noivas, durante as segundas de maio – e também aos sábados com nossos parceiros – retratamos, do ponto de vista da arquitetura e da decoração, esse comecinho de casamento. Tão mágico quanto o enlace entre duas pessoas, é a hora em que o casal começa a planejar se tornar um trio. E se quem casa, quer casa, é lógico que quem tem bebê quer o melhor dos quartos para seu rebento.

Nesse sentido, sempre que começo um projeto dessa natureza, vou partindo do sonho, da expectativa e da fantasia que o momento envolve. De maneira geral, me preocupo com o programa básico para quarto de bebê: berço, cômoda ou trocador, guarda roupas, cama da babá e cadeira de amamentar. Casar o projeto com as necessidades dessa fase, é claro, fica sempre mais fácil quando é possível ter aquela conversa com os clientes.

Adaptação é a palavra de ordem para se entender esse cômodo. Já me aconteceu, por exemplo, do quarto não possuir espaço físico para comportar todos os ítens básicos. Nessa hora, a criatividade é quem manda. Pensar uma parte do guarda-roupas como uma cômoda e trocador, fazer um móvel onde a cama da babá seja uma bicama abaixo do berço e até eliminar o guarda-roupas, por falta de espaço. No quarto de bebê, tenha em mente uma coisa: eles crescem. E rápido.

As diferentes fases

Na foto, a primeira transição que fizemos

Primeiro ele começa a andar e passa a necessitar de mais estímulo e autonomia. Adicionar ao quarto painéis multiuso, com espaço para riscar, guardar livros, canetinhas e brinquedos ajuda bastante no desenvolvimento. O espaço perfeito para fazer isso é aquele deixado pelo berço.

A criança um pouco maior, a partir dos quatro anos já exige outra demanda. Até os 10 ou 11 anos serão diversos processos de transformação. Boa parte delas ditada, principalmente pelo crescimento.

Para economizar dinheiro com uma grande intervenção ou obra, a dica é pensar desde a gravidez que aquele bebê daqui a pouco vai estar cheio de autonomia. A dica é pensar a decoração de modo a ser facilmente adaptada no decorrer do crescimento da criança. Papeis de paredes, pinturas, decoração, são elementos fáceis de trocar e que podem fazer uma grande diferença em cada transição.

Eu e Mariana

Mais uma transformação feita mais recentemente no quarto da Mariana

Lá em casa foi assim. O guarda-roupas e a cômoda formam um único móvel, liberando o resto do quarto para os diversos layouts que a idade demanda.

Aos dois anos realizei a primeira adaptação: o trocador se transformou em apoio para brinquedos, bandejas organizadoras etc. Minha filha passou a dormir na cama, mudei a posição da mesma, antes encostada na parede da janela, agora no lugar do antigo berço. Comecei trocando o papel de parede. Instalei também um painel em MDF madeirado para proteção da parede, espelho, prateleiras para livros e painel com régua para acompanhar o seu crescimento

Aos 5 anos, acrescentei um módulo com portas em espelho, transformado o trocador em penteadeira. Outro painel foi criado, agora para ela escrever e desenhar. Novas cores, novo revestimento de parede e nova decoração, marcam essa nova fase. Qual a próxima transformação? Uma escrivaninha nova, pois “a mesinha é de bebê”, como diz a minha menina de 7 anos.

Custa caro???

Não, né? Como deu pra ver com a minha própria experiência. Pintar a parede, trocar o papel, adicionar uma mesinha… é um jeito barato encher o cantinho dos nossos pequenos de intimidade.

Sabe o que também não custa caro? Conhecer a ferramenta Projetos Online, perfeita para esses pequenos rearranjos. Essa semana nas minhas redes vou falar mais sobre o assunto. Te espero lá.

david

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