Essa semana estamos falando sobre automação, e, por isso, decidi convidar o pessoal da Stager para responder seis perguntas sobre o tema

1- É possível ter um bom equipamento e bem instalado de Home Theater ou Home Cinema sem gastar muito?

Sem dúvida essa questão está sempre em jogo: o equilíbrio entre qualidade e investimento. Não gosto de falar em equipamento “bom” ou “ruim”, acredito que devemos procurar o equipamento adequado. Precisamos alinhar as expectativas em relação a qualidade e funções antes de iniciar um projeto de áudio e vídeo. Também é importante avaliar qual experiência o usuário tem com esse tipo de sistema. É comum notar clientes mais exigentes e mais criteriosos depois de algum tempo de vivência e experiência com os equipamentos. Eles normalmente querem ampliar as capacidades, aumentar a fidelidade ou automatizar funções depois de alguns meses utilizando o mesmo sistema que estava perfeito e ajustado meses atrás.

2 – Quais as faixas de preço?

As faixas de preços dependem de muitas variáveis: espaço físico disponível, fidelidade de som e vídeo, quantidade de cômodos, capacidades de expansão… enfim, são dezenas de questionamentos para definir o sistema ideal para cada usuário. De forma geral, tento apontar as faixas de preço em relação ao perfil dos usuários. A primeira faixa seria entre R$ 1.000 e R$ 5.000. Nesse nível, estou falando do cliente que está escolhendo sua primeira sala de cinema em casa. Eles normalmente compram equipamentos do tipo “tudo em um” e montam sozinhos os sistema em casa. São equipamentos com algumas limitações de capacidade e funções. Esse tipo de sistema deve garantir qualidade e imersão sonora em pequenos ambientes. A próxima faixa poderia ser de R$ 5.000 até R$ 15.000. Com esse investimento o usuário garante um sistema modulado, gestão de várias fontes de origem de áudio e vídeo. São clientes que desejam controlar vários cômodos, utilizar caixas de som com maior capacidade e não exitam em pedir ajuda à especialistas antes de montar e configurar os equipamentos. A próxima faixa de preço, acima de R$ 15.000,00, reúne usuários com características parecidas. O objetivo desse grupo de clientes é conseguir a melhor experiência audiovisual possível. Aqui os limites são desconhecidos, a preocupação está nos detalhes. Eles querem projetos com altíssima qualidade e fidelidade. São projetos desenhados desde a planta baixa até dos móveis para garantir acústica e iluminação adequada. Uma infinidade de opções de caixa de som, controles e telas.

3- Qual o limite entre qualidade e preço?

A qualidade deve acompanhar o perfil de equipamento adquirido. E a instalação deve ser feita da forma correta e recomendada pelo fabricante para que seja possível perceber toda a funcionalidade e fidelidade do equipamento. Equipamentos mais caros tem maior qualidade de construção, utilizam estruturas mais reforçadas e componentes de melhor qualidade e precisão. Falar em limites de preço é sempre muito delicado e carrega uma questão de subjetividade. Estamos falando da experiência de cada um, da emoção, do entusiasmo e expectativa individual. A música é apaixonante e marcante. O cinema é intrigante e emocionante. Gosto de falar sobre salas de entretenimento multimídia, o limite de preço é até quando sua expectativa está sendo atendida. Invista o máximo até que você note a diferença em fidelidade ou funcionalidade. Não notou a diferença? Você provavelmente chegou no seu limite.

4 – Quanto a questão da segurança… quais os principais cuidados que devem ser observados nas diferentes possibilidades de instalação?

Planejar e instalar equipamentos de segurança exigem o dobro de atenção e rigor. Tudo deve ser instalado seguindo todas as especificações dos fabricantes. Outro ponto importante é redundância. Escolha quais sistemas podem ou não ficar sem funcionar e qual o impacto disso no projeto. Posso criar um plano B para cada um deles? Além disso os sistemas mais modernos podem ser interligados e inteligentes. Câmeras de CFTV devem estar em todos os cômodos possíveis, mas os equipamentos instalados na sala devem ser o mais discretos possíveis. Monitorar áreas externas exige câmeras mais resistentes e duráveis. Controles de iluminação podem adicionar luzes automaticamente enquanto você está viajando. Portas e travas eletrônicas podem simplificar a rotina dos moradores mas devem ser configuradas e atualizadas com cautela.

5 – Vemos muita coisa relacionadas à automação em filmes e séries, o que já é real? Até onde a tecnologia já nos leva?

Automação é realidade. Muita coisa pode ser feita de forma automática. Os sistemas trabalham para realizar ações repetitivas e para reagir a condições previamente programadas. Podemos controlar a temperatura de todos os cômodos da casa com apenas um toque. Fechar e abrir as cortinas de acordo com o comportamento do sol. Acender e ajustar a intensidade das luzes da sala para “Festa” e depois com apenas um toque mudar para “Filme”. Acompanhar a diversão dos filhos em casa direto do trabalho via App no celular. Dar comandos de voz para ligar a TV no seu canal favorito. Tudo isso é real e faz parte da vida de muitos clientes.

6 – A Stager já trabalha com controle via App? Que outros serviços já são possíveis?

Sim. Tudo via App para celular, tablet ou relógios inteligentes. Iluminação, CFTV, controles de acesso, áudio e vídeo, controles de temperatura… resumindo, podemos controlar e programar os principais eletrônicos da casa. É possível criar aplicativos, controles universais ou painéis inteligentes. Nosso primeiro passo em cada projeto é garantir conexão a todos os produtos e equipamentos. Com todos eles conectados podemos criar regras e automações mais completas. Nos próximos anos veremos as conexões inteligentes chegarem à todos os dispositivos. Queremos que nossos clientes estejam prontos para conectar e aproveitar todo o conforto possível. A integração é o primeiro passo para começar a utilizar assistentes virtuais domésticos e inteligência artificial.

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